4 de novembro de 2009

Nachschlagen (eu vim aqui pra te ver, como te vi, vou-me embora)

Assim como observo a arte, eu também vivo a me perguntar sobre como esta chaga a nós.
Diferentemente de Deborah, eu não desenho, mas também não deixo de considerar o que faço uma forma artística. Hoje em dia eu me experimento na fotografia e sou apaixonada pelo cinema, mas não é apenas sobre estas duas formas de arte que quero falar. Eu quero falar algo que desde muito tempo me intrigou de forma incrível, mas só de um tempo para cá pude entender tamanha importância que isso reflete em mim. Eu quero falar sobre o olhar.
Eu me denomino, sem medos, como uma observadora, que nem sempre consegue enxergar tudo que está a sua frente, mas que tenta exprimir diversos significados em tudo que vê. Eu gosto de ver as reações, as pessoas gesticularem suas palavras e o mero passar cotidiano, mas quem sabe, gosto mesmo de tentar entender por que tudo acaba sendo da forma que é.
Fico me questionando o quanto o olhar é importante para a arte; ou até, em que instante os dois casam. Como eu disse, não posso falar sobre obras, pois não é a área que tenho me "aventurado", mas posso dizer que principalmente na fotografia, ou até o cinema, o olhar é essencial para se captar o momento ou transparecer a emoção que se sentiu no instante.
Mas e quando o nosso próprio corpo passa a ser observado e interpretado?E é neste ponto que eu quero chegar.
As vezes acabamos encontrando interpretações o olhares que não necessariamente correspondem ao real e então, como é que fica?A arte passa a perder o seu significado verdadeiro?Confesso que acho que não, além do mais, nos é dado, até certo ponto, o direito de compreender da forma que conseguimos.


(me desculpem pela demora de novas postagens)

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